Como se sabe os idosos são a faixa etária que mais vulnerável está a doenças, inclusivé existem doenças que só surgem a partir de determinada idade.
Alzheimer- É uma doença degenerativa, até agora sem cura e terminal;
- Foi descrita pela primeira vez em 1906 pelo psiquiatra alemão Alois Alzheimer;
- Cada paciente de Alzheimer sofre a doença de forma única mas existem pontos em comum, como a perda de memória.
A evolução da doença está dividida em quatro fases:
- Predemência, com a perda de memória a curto prazo, perda a flexibilidade no pensamento e de dar atenção a algo;
- Demência inicial, em que as memórias mais antigas são as menos afectadas, há dificuldade na execução de movimentos e há um desleixo na execução de actividades;
- Demência moderada, em que o paciente vai perdendo a capacidade de fazer as mais simples tarefas diárias;
- Demência avançada, em que a sua linguagem está reduzida, a sua massa muscular e a sua mobilidade degeneram-se e fica encamado.
Alguns concelhos para lidar com doentes de Alzheimer
Como se comunica com o doente de Alzheimer?
- Olhe olhos nos olhos, quando conversam;
- Permaneça calmo e fale pausadamente;
- Evite ruídos (TV, rádio...)
Vaguear, deambular e andar sem rumo é um perigo. O que fazer para o minimizar?
- Previna os vizinhos e comerciantes próximos do estado do doente;
- Se o doente quiser sair de casa, não deve impedi-lo de o fazer, vigiando-o à distância.
O que fazer quando o doente se mostra agressivo?
- Procure compreender o que originou a reacção agressiva;
- Evite discutir ou ralhar;
- Procure manter-se calmo.
Como prevenir que surjam crises de agressividade?
- Não seja demasiado exigente com a rotina diária do doente;
- Deixe que o doente faça o que ainda lhe é possível fazer, ao seu ritmo;
- Ajude, mas de forma a não parecer estar a dar ordens.
Parkinson
Primeiramente descrita por um médico inglês, James Parkinson em 1817, a doença de Parkinson é uma doença do sistema nervoso e caracteriza-se por:
- Tremor durante o repouso;
- Lentidão de movimentos;
- Rigidez muscular.
Pode aparecer em qualquer idade, mas é pouco frequente em pessoas com menos de 30 anos. O risco de ter esta doença aumenta com a idade, tem maior incidência nos homens.
Inicialmente o doente pode ter sintomas como:
- Sensação de cansaço;
- Alterações na fala, pouco articulada;
- Difícil movimentação de um dos membros;
- Movimentos mais vagarosos.
Numa fase mais avançada da doença seguem-se outros sintomas:
- Tremores;
- Rigidez muscular;
- Dificuldade em andar e equilibrar.
Não foi encontrada nenhuma cura para a doença de Parkinson, mas existe medicação que ajuda a ultrapassar vários sintomas.
Existem práticas que podem ajudar a manter a qualidade de vida do doente:
- A medicação não trata por completo a doença, mas permite ao paciente manter as suas actividades diárias;
- Praticar actividades físicas regularmente contribui para manter a mobilidade nas pessoas afectadas pela doença de Parkinson;
- A fisioterapia e as ajudas mecânicas (como as cadeiras de rodas) apoiam a autonomia do doente;
- É importante uma dieta rica em fibras, para combater a obstipação (prisão de ventre) que pode ocorrer devido à inactividade, à desidratação e ao uso de alguns medicamentos.
Esquizofernia
A Esquizofrenia é uma doença psiquiátrica e é provavelmente a mais angustiante e incapacitante de todas elas.
Estas pessoas com esquizofrenia sofrem de sintomas psicóticos. Entre estes, contam-se as alucinações (observar as coisas de forma diferente), delírios, alterações do pensamento ou medo.
Tratamento
Embora não haja nenhuma cura para a esquizofrenia, esta é uma doença tratável e controlável. Contudo, as pessoas podem parar o tratamento por causa dos efeitos laterais da medicação, do pensamento desorganizado ou porque sentem que a medicação deixou de fazer efeito. Os doentes que param de tomar a medicação prescrita correm um risco elevado de sofrerem uma recaída de um episódio psicótico agudo.
Os efeitos laterais comuns dos fármacos usados para tratar a esquizofrenia são: boca seca, prisão de ventre, visão turva e sonolência. Algumas pessoas ficam com menos desejo sexual, têm alterações menstruais ou sofrem um aumento significativo de peso. Outros efeitos secundários relacionam-se com os músculos e com o movimento, como inquietação motora, rigidez, tremores e, provavelmente, o efeito mais desagradável e grave dos medicamentos antipsicóticos: a discinesia tardia. Esta consiste em movimentos faciais incontroláveis e de outras partes do corpo.