terça-feira, 19 de maio de 2009

Doenças que mais afectam os Idosos

Como se sabe os idosos são a faixa etária que mais vulnerável está a doenças, inclusivé existem doenças que só surgem a partir de determinada idade.

Alzheimer


  • É uma doença degenerativa, até agora sem cura e terminal;
  • Foi descrita pela primeira vez em 1906 pelo psiquiatra alemão Alois Alzheimer;
  • Cada paciente de Alzheimer sofre a doença de forma única mas existem pontos em comum, como a perda de memória.

A evolução da doença está dividida em quatro fases:

  • Predemência, com a perda de memória a curto prazo, perda a flexibilidade no pensamento e de dar atenção a algo;

  • Demência inicial, em que as memórias mais antigas são as menos afectadas, há dificuldade na execução de movimentos e há um desleixo na execução de actividades;

  • Demência moderada, em que o paciente vai perdendo a capacidade de fazer as mais simples tarefas diárias;
  • Demência avançada, em que a sua linguagem está reduzida, a sua massa muscular e a sua mobilidade degeneram-se e fica encamado.

Alguns concelhos para lidar com doentes de Alzheimer

Como se comunica com o doente de Alzheimer?

  • Olhe olhos nos olhos, quando conversam;
  • Permaneça calmo e fale pausadamente;
  • Evite ruídos (TV, rádio...)

Vaguear, deambular e andar sem rumo é um perigo. O que fazer para o minimizar?

  • Previna os vizinhos e comerciantes próximos do estado do doente;

  • Se o doente quiser sair de casa, não deve impedi-lo de o fazer, vigiando-o à distância.

O que fazer quando o doente se mostra agressivo?

  • Procure compreender o que originou a reacção agressiva;
  • Evite discutir ou ralhar;
  • Procure manter-se calmo.


Como prevenir que surjam crises de agressividade?

  • Não seja demasiado exigente com a rotina diária do doente;
  • Deixe que o doente faça o que ainda lhe é possível fazer, ao seu ritmo;
  • Ajude, mas de forma a não parecer estar a dar ordens.

Parkinson

Primeiramente descrita por um médico inglês, James Parkinson em 1817, a doença de Parkinson é uma doença do sistema nervoso e caracteriza-se por:

  • Tremor durante o repouso;
  • Lentidão de movimentos;
  • Rigidez muscular.

Pode aparecer em qualquer idade, mas é pouco frequente em pessoas com menos de 30 anos. O risco de ter esta doença aumenta com a idade, tem maior incidência nos homens.

Inicialmente o doente pode ter sintomas como:

  • Sensação de cansaço;
  • Alterações na fala, pouco articulada;
  • Difícil movimentação de um dos membros;
  • Movimentos mais vagarosos.

Numa fase mais avançada da doença seguem-se outros sintomas:

  • Tremores;
  • Rigidez muscular;
  • Dificuldade em andar e equilibrar.
Não foi encontrada nenhuma cura para a doença de Parkinson, mas existe medicação que ajuda a ultrapassar vários sintomas.

Existem práticas que podem ajudar a manter a qualidade de vida do doente:

  • A medicação não trata por completo a doença, mas permite ao paciente manter as suas actividades diárias;
  • Praticar actividades físicas regularmente contribui para manter a mobilidade nas pessoas afectadas pela doença de Parkinson;
  • A fisioterapia e as ajudas mecânicas (como as cadeiras de rodas) apoiam a autonomia do doente;
  • É importante uma dieta rica em fibras, para combater a obstipação (prisão de ventre) que pode ocorrer devido à inactividade, à desidratação e ao uso de alguns medicamentos.

Esquizofernia


A Esquizofrenia é uma doença psiquiátrica e é provavelmente a mais angustiante e incapacitante de todas elas.

Estas pessoas com esquizofrenia sofrem de sintomas psicóticos. Entre estes, contam-se as alucinações (observar as coisas de forma diferente), delírios, alterações do pensamento ou medo.








Tratamento

Embora não haja nenhuma cura para a esquizofrenia, esta é uma doença tratável e controlável. Contudo, as pessoas podem parar o tratamento por causa dos efeitos laterais da medicação, do pensamento desorganizado ou porque sentem que a medicação deixou de fazer efeito. Os doentes que param de tomar a medicação prescrita correm um risco elevado de sofrerem uma recaída de um episódio psicótico agudo.



Os efeitos laterais comuns dos fármacos usados para tratar a esquizofrenia são: boca seca, prisão de ventre, visão turva e sonolência. Algumas pessoas ficam com menos desejo sexual, têm alterações menstruais ou sofrem um aumento significativo de peso. Outros efeitos secundários relacionam-se com os músculos e com o movimento, como inquietação motora, rigidez, tremores e, provavelmente, o efeito mais desagradável e grave dos medicamentos antipsicóticos: a discinesia tardia. Esta consiste em movimentos faciais incontroláveis e de outras partes do corpo.

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